3ª PARTE
Vamos ver agora o resultado deste
"acordo":
Gálatas
2: 11-14
"E, chegando PEDRO à Antioquia, LHE RESISTI NA CARA, porque era
repreensível. 12 Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, E
PEDRO vivia e comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando,
e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão. 13 E os outros judeus
também DISSIMULAVAM COM ELE, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela
sua dissimulação. 14 Mas, quando vi que NÃO ANDAVAM CONFORME A VERDADE DO
EVANGELHO, disse A PEDRO na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como
os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como
judeus?"
Como Pedro acabou se tornando uma
espécie de líder da circuncisão, muitos judeus que se convertiam a Cristo (que
O confessavam como verdadeiro Messias) seguiam-no e estavam debaixo de sua
liderança. Vejamos esta passagem que confirma a liderança de Pedro sobre os
judeus:
Atos
10: 46
"Os crentes que eram da circuncisão (judeus), TODOS QUANTOS TINHAM VINDO
COM PEDRO, maravilharam-se de que também sobre os gentios se derramasse o dom
do Espírito Santo."
É notória a influência e
liderança de Pedro sobre os judeus convertidos. E este era mesmo o seu chamado:
Fazer com que os judeus reconhecessem e confessassem a Jesus como Messias. O
“evangelho” da circuncisão, no Novo Pacto, consistia basicamente nesta tarefa.
Porém, ao ir além de suas atribuições, tentando fazer com que os gentios
vivessem como judeus, ou seja, cumprindo obras da Lei, como no exemplo citado
por Paulo em sua carta aos Gálatas, Pedro incorreu em um erro terrível, a ponto
de Paulo afirmar categoricamente que o líder da circuncisão e os demais judeus
liderados por ele NÃO ANDAVAM NA VERDADE DO EVANGELHO.
Alguns argumentam que aqueles que
se intrometeram na igreja dos gentios eram judeus convertidos e não Pedro e os
demais apóstolos. Porém, mesmo que este argumento fosse verdade, não mudaria em
nada a situação de Pedro e dos demais. Afinal, como nós já vimos nos Atos dos
Apóstolos e como está claro na carta aos Gálatas, Pedro era líder dos crentes judeus
e tinha como seus braços-direitos a Tiago (que também era um líder judeu
influente) e João. Portanto, este argumento dos teólogos atuais, que tenta
“livrar a cara” de Pedro e dos demais, se torna ainda mais fraco quando vemos
que Pedro se tornou repreensível. Se não foi Pedro a judaizar os gentios,
porque Paulo chamaria sua atenção, RESISTINDO-LHE NA CARA?
Gálatas. 2: 11 E, chegando Pedro à Antioquia,
lhe resisti na cara, porque era repreensível.
A Bíblia é clara quanto à função do Evangelho de Paulo
neste Novo Pacto:
Romanos
2: 16"No
dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Cristo Jesus, SEGUNDO
O MEU EVANGELHO."
"Ora,
àquele que é poderoso PARA VOS CONFIRMAR, SEGUNDO O MEU EVANGELHO e a pregação
de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio desde os
tempos eternos."
Romanos 16: 25. Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o
meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério
que desde tempos eternos esteve oculto,
O que nos confirma não é o
“evangelho” de Pedro, de Tiago, de João ou o Apocalipse.
O Evangelho genuíno do Novo Pacto
que nos confirma, que julga os segredos dos homens e que é o fundamento do
Pacto da Graça é o EVANGELHO DE PAULO.
NA 4ª
PARTE DESTE TEXTO;
E qual foi a origem
do Evangelho de Paulo? Vejamos:
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