A GRAÇA E A
VERDADE VIERAM POR MEIO DE JESUS CRISTO
"Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a Graça e a verdade
vieram por Jesus Cristo." (João 1:17)
Há uma
grande confusão na mente do povo de Deus quando o
assunto é
o início da Nova Aliança. E, ao contrário do que muitos
defendem,
o Novo Pacto não começa com o nascimento de Jesus de
Nazaré
nesta Criação. Paulo deixa claro em qual situação o Messias veio
ao mundo:
"Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho,
nascido
de mulher, nascido
debaixo da lei." (Gálatas 4:4)
Jesus
nasceu e VIVEU debaixo da Lei.
Até porque, Ele veio para cumpri La
(Mateus 5:
17). Assim sendo, o período da Graça não foi iniciado com
o
nascimento do Messias, mas, sim, com a Sua morte e ressurreição:
"E por isso Ele é mediador de um novo pacto, (...)
Pois onde há
testamento, é
necessário que intervenha A MORTE do testador."
(Hebreus
9:15-16)
Muitos
imitam a Jesus de Nazaré em Suas obras carnais (subir aos
montes,
jejuar, comer Páscoa, expulsar "demônios" etc.) acreditando que,
desta
forma, estão se pondo debaixo da Graça. Isto faz algum sentido se
lermos o
versículo que iniciamos este texto sem o incluirmos em seu
devido
contexto. Afinal, de acordo com o texto histórico de João, a
Graça veio
por Jesus Cristo. Porém, segundo a honesta contextualização,
ela não
veio a partir de Seu aparecimento no mundo, mas, sim, a partir de
Sua morte,
como vimos anteriormente. Neste caso, o período de vida de
Jesus de
Nazaré, incluindo os anos de Seu ministério, foi uma temporada
de
cumprimento de toda a Justiça da Lei (Mateus 3:15) e não algo para
ser
imitado por nós nesta Nova Aliança de melhores promessas. Até
porque,
Jesus não veio para ser exemplo de religiosidade para ninguém.
Ele veio
para ser o nosso substituto:
"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição POR
NÓS; porque
está escrito: maldito todo aquele que for pendurado no
madeiro." (Gálatas 3:13)
É
importante entendermos que Jesus, além de não ter vindo para
ser
imitado na carne, também não veio para ensinar o Evangelho da
Graça:
"Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o podeis
suportar
agora." (João 16:12)
Sendo o
próprio Deus encarnado, obviamente Jesus de Nazaré tinha
toda a
plenitude do conhecimento do Evangelho da Graça. Contudo, Ele
não veio
para ensinar sobre a Graça; Ele veio SER o instrumento para
que o
favor de Deus se manifestasse.
O plano do
Eterno era escolher um homem para que, no tempo
certo, o
entendimento do Novo Pacto fosse ministrado. E o escolhido
para ENSINAR sobre a Graça – isto é, sobre os benefícios
do advento de
Cristo,
Sua morte e ressurreição – foi o apóstolo Paulo:
"Por esta razão eu, Paulo, o prisioneiro de Cristo
Jesus por amor de
vós, os gentios. Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de
“Deus,
que para convosco me foi dada.”
(Efésios 3:1-2)
Por causa
dos ensinos distorcidos dos apóstolos da circuncisão
(que
andaram com Jesus de Nazaré), o povo de Deus, desde a Igreja
primitiva,
procurava (e ainda procura, infelizmente) imitar as obras do
Nazareno.
Por isso Paulo ensinou a Igreja a não conhecer mais a Jesus
segundo
a carne (2ª Coríntios 5:16) e a pertencer ao
Outro (Àquele que
ressuscitou
– Romanos 7:4). Quando entendemos que imitar a Jesus de
Nazaré em
suas obras carnais NÃO significa
estarmos vivendo em Graça,
nossa vida
é liberta das práticas de obras mortas – já citadas neste texto –
e, assim,
passamos a buscar imitar ao Cristo ressuscitado por meio dos
ensinos que Ele revelou a
Paulo (1ª Coríntios 11:1; Gálatas 1:11-12).
E que DEUS Mostre a quem ler,
o entendimento desta Obra.
Texto Apostolo Cristiano França.
Publicado Por Evangelho Genuíno.
Comentários
Postar um comentário