“NÃO TOQUEIS
NOS MEUS UNGIDOS”
Mas existem mesmos pessoas especiais para Deus? Existem mesmo
pessoas que recebem um batismo com o Espírito Santo que é mais poderoso do que
o batismo com o Espírito Santo que veio sobre todos os outros cristãos? Existe realmente
uma unção que é maior, melhor, mais poderosa do que a unção com que o próprio
Deus ungiu a todos os crentes no Senhor Jesus Cristo?
A vasta maioria dos membros das assim chamadas "igrejas
evangélicas" de todos os matizes - sejam protestantes, evangélicas
propriamente ditas, pentecostais, carismáticas e da terceira onda - já tiveram
a oportunidade, em um ou outro momento, de presenciar um pastor, presbítero,
missionário, evangelista, apóstolo, profeta ou algo que o valha, subir ao
púlpito de uma comunidade qualquer e mandar ver um sermão acerca de "não
toqueis nos meus ungidos". Junto com o sermão, bastante impróprio,
Estes sermões são todos motivados pelo conceito errado e realmente perverso de que aqueles que servem ao Senhor nas funções de pastor, presbítero, missionário, evangelista, apóstolo ou profeta etc, são realmente "servos especiais" que pertencem a uma categoria que é distinta de todos os outros crentes. Como "servos especiais", estas pessoas, pois existem homens e mulheres nesta categoria, imaginam que estão acima de qualquer tipo de crítica e que podem mandar e desmandar na Igreja do Senhor, porque, segundo eles mesmos, o Senhor lhes concedeu poder e autoridade "especiais". Por este motivo todo e qualquer criticismo, não importa a intenção, será confrontado vigorosamente através de vários mecanismos entre os quais se encontra o famigerado sermão acerca de "não toqueis nos meus ungidos".
Estes sermões são todos motivados pelo conceito errado e realmente perverso de que aqueles que servem ao Senhor nas funções de pastor, presbítero, missionário, evangelista, apóstolo ou profeta etc, são realmente "servos especiais" que pertencem a uma categoria que é distinta de todos os outros crentes. Como "servos especiais", estas pessoas, pois existem homens e mulheres nesta categoria, imaginam que estão acima de qualquer tipo de crítica e que podem mandar e desmandar na Igreja do Senhor, porque, segundo eles mesmos, o Senhor lhes concedeu poder e autoridade "especiais". Por este motivo todo e qualquer criticismo, não importa a intenção, será confrontado vigorosamente através de vários mecanismos entre os quais se encontra o famigerado sermão acerca de "não toqueis nos meus ungidos".
Abuso espiritual pode parecer estranho, é um estado de coisas
amplamente denunciado nas páginas das nossas Bíblias. No passado, durante os
dias do Antigo Testamento, Deus levantou inúmeros profetas para denunciarem
este tipo de perversidade. No Novo Testamento, o próprio Senhor Jesus tomou uma
boa porção do Seu ministério para denunciar e confrontar aqueles que abusam
espiritualmente de outras pessoas. Por estes motivos nós faremos muito bem em
ouvir o que eles têm a dizer acerca dos desmandos e abusos que percebemos nos
dias de hoje, da parte de homens e mulheres que são extremamente ágeis e
rápidos em se proteger debaixo da couraça representada pela expressão "não
toqueis nos meus ungidos".
A passagem de Ezequiel 34:1 - 6 é certamente a que melhor
descreve, no Antigo Testamento, o assunto que é objeto deste artigo, a saber:
Abuso Espiritual.
Nesta passagem nós encontramos a palavra do Senhor vindo até
o profeta Ezequiel lhe ordenando que profetize contra "os pastores de
Israel". Por esta expressão, como fica evidente pelo contexto, devemos
entender que o profeta não está se referido literalmente a pastores de ovelhas,
e sim a todos os líderes (a Pastores Missionários Bispos). Ele se dirige suas
palavras aos magistrados e aos príncipes, aos levitas e aos sacerdotes a todos
aqueles que tinham a responsabilidade de cuidar do povo de Deus. De zelar sobre
o povo de Deus, de protegê-lo e de não explorá-lo.
Nos dias em que andou por este mundo, o Senhor Jesus foi um
ferrenho adversário dos falsos pastores. Jesus se opôs abertamente contra todos
aqueles que, chamando-se pastores, se ocupam realmente somente consigo mesmos e
abandonam o rebanho completamente. A situação do povo de Israel nos dias de
Jesus não era nem um pouco diferente daquela que encontramos nos dias do
profeta Ezequiel. O evangelista Mateus nos diz que: "Vendo ele - Jesus -
as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como
ovelhas que não têm pastor - Mateus 9: 36".
A expressão “ungida do Senhor” é bíblica e ocorrem exatas oito vezes no texto hebraico do Antigo Testamento. Seis destas oito menções fazem referência ao rei Saul. Uma faz referência ao Rei Davi e uma diz respeito ao Ungido do Senhor como aguardada pelo profeta Jeremias. As menções aos reis Saul e Davi, deixam bem claro que os ungidos do Senhor não eram homens imunes nem a erros, nem a críticas e muito menos à disciplina por parte do Senhor.
A expressão "teu ungido" é também bíblica e ocorre seis vezes no texto hebraico do Antigo Testamento. Destas seis, uma diz respeito ao rei Davi e todas as outras ao Ungido como esperado pelo povo de Israel. Novamente a referência ao rei Davi é um claro indicativo que o "ungido do Senhor" era alguém passível de cometer erros, de sofrer críticas e, no caso específico de Davi, de sofrer graves consequências por pecados cometidos.
O texto de 2 Coríntios 1:21 - 22 diz: "Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus, que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração". Estes dois versos ensinam claramente que só existe uma unção e que todos os cristãos são participantes desta unção, pois o repartir da mesma é um ato do próprio Deus.
A expressão “ungida do Senhor” é bíblica e ocorrem exatas oito vezes no texto hebraico do Antigo Testamento. Seis destas oito menções fazem referência ao rei Saul. Uma faz referência ao Rei Davi e uma diz respeito ao Ungido do Senhor como aguardada pelo profeta Jeremias. As menções aos reis Saul e Davi, deixam bem claro que os ungidos do Senhor não eram homens imunes nem a erros, nem a críticas e muito menos à disciplina por parte do Senhor.
A expressão "teu ungido" é também bíblica e ocorre seis vezes no texto hebraico do Antigo Testamento. Destas seis, uma diz respeito ao rei Davi e todas as outras ao Ungido como esperado pelo povo de Israel. Novamente a referência ao rei Davi é um claro indicativo que o "ungido do Senhor" era alguém passível de cometer erros, de sofrer críticas e, no caso específico de Davi, de sofrer graves consequências por pecados cometidos.
O texto de 2 Coríntios 1:21 - 22 diz: "Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus, que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração". Estes dois versos ensinam claramente que só existe uma unção e que todos os cristãos são participantes desta unção, pois o repartir da mesma é um ato do próprio Deus.
Quando
Paulo diz que Deus nos ungiu, ele está dizendo que todos nós que somos
genuinamente cristãos, fomos ungidos diretamente pelo próprio Deus.
Uma das características mais marcantes deste vale-tudo
mencionado é a tendência constante de usar e abusar de passagens bíblicas,
dentre as quais a favorita é: "Não toqueis nos meus ungidos".
Pastores abusadores aprendem, de forma bastante rápida, a manipular a Bíblia
visando alcançar seus mais inconfessáveis propósitos.
Pastores abusadores gostam de reprovar de forma pública e
privada a todos que consideram desobedientes e insubmissos. Esta desobediência
e insubmissão não têm nada a ver com a Bíblia ou com a sã doutrina e sim com a
vontade pessoal do pastor.
Pastores abusivos gostam de ensinar suas ovelhas ideias que
possam causar falsos sentimentos de culpa. Estes sentimentos, por sua vez, só
podem ser aliviados mediante um curvar-se, quase imoral, diante da vontade do
pastor ou, se a pessoa tiver condições, de polpudas contribuições. Os que não
possuem dinheiro acabam por trabalhar como verdadeiros escravos para o pastor,
sua esposa e filhos. Fazem de tudo: reforma e pintura de casas, cozinham,
lavam, passam, cuidam do jardim, das crianças, fazem faxina, limpeza pesada, lavam
carros, servem como motoristas e vai por aí afora. Pastores abusivos sabem que
uma mente bem manipulada por falsa culpa é capaz de produzir muitas e muitas
coisas.
Então Abençoados Somos Todos Iguais diante do Senhor, E Qualquer que seja;
Pastores, missionários,Bispos Etc: tem o Direito de repreender criticar se
achar auto suficiente por ter tais títulos que lhes foram atribuídos por Homens
comuns, Iguais a nós mesmos.
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