A Nova Aliança
não é a Antiga "recauchutada” Ela é totalmente NOVA!, Não
anula-se a Graça de DEUS
"Agora, porém, que já conheceis a Deus, ou, melhor,
sendo
conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos
fracos e pobres,
aos quais de novo quereis servir?" (Gálatas 4:9)
A palavra
traduzida por rudimentos no texto acima vem do grego
"stoicheia" e
significa, literalmente, "elementos", "princípios". Neste caso, esta
palavra é
usada para se referir aos elementos de formação religiosa dos
judeus ou
aos preceitos cerimoniais que são comuns ao culto judaico.
Como a
Palavra nos revela, Paulo diz que a igreja dos gálatas foi
chamada
(fundamentada) na Graça:
"Estou admirado de que tão rápido estejam desertando
daquele que
os chamou
na graça de Cristo, para o outro
evangelho." (Gálatas 1:6)
Porém,
apesar de terem os seus fundamentos no evangelho da Graça
revelada a
Paulo, os gálatas estavam se entregando aos rudimentos
judaizantes
por causa dos falsos irmãos (os legalistas da época), que, na
ausência
do apóstolo, invadiram aquela igreja para impor seus preceitos
malditos, a fim de manterem
aquelas ovelhas presas em seus rudimentos.
Hoje em
dia não é diferente. Não obstante as muitíssimas e claras
evidências
bíblicas sobre a maldição que os rudimentos judaicos
representam
para a Igreja de Cristo (Gálatas 3:10), os líderes legalista
atuais
insistem em submeter o povo do Senhor às Obras da Lei, como se
estas
fizessem parte dos planos de Deus para esta Nova Aliança. A
Palavra é
clara quando se refere ao fim da primeira Aliança:
"Pois, se aquele primeiro (pacto) tivesse sido sem defeito, nunca se
teria buscado lugar para o segundo (...)
Dizendo: Novo pacto, ele
tornou antiquado
(ultrapassado, obsoleto) o primeiro. E o que se
torna antiquado, perto está de desaparecer." (Hebreus
8:7 e 13)
No caso do
primeiro pacto, ele JÁ DESAPARECEU juntamente
com a
queda do
templo-mor judaico no ano setenta depois de Cristo. E é como
eu sempre
digo: a Nova Aliança não é a Antiga "recauchutada". Ela é
totalmente
NOVA!
Neste Novo
Pacto não há espaços para os rudimentos advindos
da Lei.
Evocar as práticas judaizantes na Igreja é desprezar totalmente a
maior Obra
já realizada por Deus: Sua morte na cruz.
"Não anulo a graça de Deus; porque, se a justiça vem da lei (isto é,
das
obras da Lei), logo Cristo morreu em vão."
(Gálatas 2:21)
A lógica é
a seguinte: se nós temos que praticar obras da Lei para sermos
santificados,
para alcançarmos as manifestações das bênçãos, para nos
livrarmos
dos pecados, para vencermos o diabo etc., qual seria, então, a
finalidade
da morte de Cristo para nós, afinal de contas? É exatamente
isto que
Paulo está dizendo no versículo acima!
O apóstolo
da Graça é taxativo quando se refere aos rudimentos
judaizantes:
eles são FRACOS e POBRES (Gálatas 4:9); isto é, eles não
acrescentam
nada à vida das ovelhas de Cristo, exceto jugo pesado e
escravidão.
O povo de Deus precisa, urgentemente, acordar para esta
realidade,
pois é muito triste uma pessoa passar anos da vida perpetrando
obras que
apenas a separam de Cristo:
“Separados
estais de Cristo, vós os que vos
justificais pela lei; da
graça decaístes.” (Gálatas 5:4)
Obviamente, o espaço em nosso
Boletim não permite um maior aprofundamento no assunto, mas quero, mesmo assim,
deixar uma lista de certos rudimentos
fracos e pobres a que Paulo se
referia. Alguns deles, infelizmente, ainda permeiam as igrejas atuais:* Jejum
(Marcos 2:19; Isaías 58:5)* Guardar sábados e festas judaicas (Gálatas 4:10-11; Colossenses 2:16-17)* Batismo nas águas (abluções) (Mateus 3:11-15; Rom. 6:3-4; Heb. 9:9-10)* Páscoa/Festa dos pães ázimos ("Santa
Ceia") (1ª Coríntios 5:7-8 e
11:20)* Circuncisão do prepúcio (Gálatas 5:2)* Homens
intermediadores (Sacerdotes) (Hebreus 7:15-17 e 8:1)* Proibições e imposições
(1ª Cor. 10:23; Colos. 2:20-23); entre outros...
Apostolo: Cristiano França
Comentários
Postar um comentário